segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Revista Época e a moda Retrô na Geração Shuffle

Foi com a chamada "SAUDADES DE UM TEMPO QUE NÃO VIVI" que a Revista Época começa uma espetacular matéria sobre a Moda Retrô, cada vez mais forte na Geração Shuffle.
Leia toda matéria seguindo o link abaixo.
http://revistaepoca.globo.com/vida/noticia/2012/01/saudades-de-um-tempo-que-nao-vivi.html

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O NATAL CHEGOU NA BADULAKE!!!!!!!

Muita coisa linda. São presentinhos para todos os gostos e bolsos!
Segue um pequeno aperitivo!












sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Sábado com promoção só no Brechó Vintage - by Badulake

IMPERDÍVEL!
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

História da Moda - Povos da Mesopotâmia

Sumérios


Vestígios da civilização suméria (III a.C) mostram pessoas usando saias compostas por tecidos com o borda formada com tufos de lã, dispostos simetricamente que dão às roupas um aspecto "franjado". Este tipo de roupa era usado por homens e mulheres. 

As mulheres de classes superiores e altos dignatários costumavam usar este tipo de roupa, mas aos poucos foram substituindo por uma túnica com mangas. Acredita-se que as mangas e o uso de botas foram influência de povos da montanha que viviam ao redor da região entre o Eufrates e do Tigre. 

Homens e mulheres usavam cabelos compridos, e os cabelos assim como as barbas eram cacheados, e até entremeados com fios de ouro. O adorno de cabeça para os homens tinha o aspecto de um vaso invertido. As mulheres casadas eram obrigadas a usarem um véu em lugares públicos. (uma lei de 1.200 a.C, que ainda prevalece até hoje). 


Persas e Medas 

Os persas dominaram a civilização babilônica no século IV a.C . Como vinham de regiões montanhosas e frias usavam trajes quentes que foram substituídos pelas túnicas franjadas e mantos dos povos conquistados. Além de linho e lã usavam também seda trazida da China pelas caravanas. Usavam um chapéu macio de feltro, e botas fechadas de couro com a ponta ligeiramente voltada para cima. Inovaram com o uso de calças que passaram a ser consideradas um traje típico persa. Os medas que também participaram das conquistas persas, usavam os mesmas roupas mas um pouco mais largas e volumosa. O adorno da cabeça era diferente, um chapéu redondo de copa chata ou um capuz. As mulheres usavam o mesmo tipo de roupa só que um pouco mais ampla e comprida.


Egito 

Os trajes egípcios eram muito sumários. Pessoas de classes baixas e os escravos andavam quase nus. O uso de roupas era uma distinção de classes. Os trajes egípcios quase não mudaram em 3.000 anos. Durante o antigo império (antes 1.500 a.C) o traje mais comum era o chanti, um pedaço de tecido usado como uma tanga e preso por um cinto. Para os reis e sua corte eram pregueados e engomados.No novo império (1.500 a.C até 332 a.C) os faraós usavam uma túnica semi-transparente, longa e franjada chamada calasires por baixo era possível ver o chanti. Esta túnica era feita de um pano retangular, quando era usada pelas mulheres era ajustada na altura dos seios e presa nos ombros por alças. Uma capa curta poderia cobrir os ombros, ou o pescoço era circundado por uma gola larga, deixando os seios descobertos. As fibras de animais eram consideradas impuras (tais como lãs), então os egípcios preferiam as fibras vegetais como o linho, que poderiam ser facilmente lavadas. Os homens, por motivos de higiene, raspavam a cabeça e usavam um adorno feito com um quadrado de tecido listrado que circundava as têmporas e formavam pregas atrás das orelhas. Em cerimônias especiais usavam perucas, confeccionadas de cabelo, fibras de linho ou palmeira. As mulheres jovens também raspavam o cabelo, as mais velhas frisavam ou ondulavam os cabelos. Os egípcio não usavam chapéu, somente o faraó usava a coroa, algo como um elmo cônico. Os guerreiros usavam capacetes de metal. A vestimenta egípcia foi aos poucos se modificando por influência estrangeiras, principalmente a grega.

Tópicos relacionados ao vestuário:

* Usavam o mínimo de roupa, devido ao clima quente e seco;
* Tecidos: linho e algodão;
* Pele e lã: pouco usados e jamais dentro de um templo;
* Cores: verde (vida e juventude), branco (felicidade), amarelo (ouro);
* Transparência;
* Plissado (Faraó, Rainha e Corte);
* Cuidavam do corpo;
* Riqueza em detalhes;
* Raspavam a cabeça e usavam perucas;
* Não usavam barbas, e quando usavam, as mesma eram falsas;
* Em festas usavam suporte de metal no queixo;
* Padrão de higiene elevado;
* Sacerdotes preparavam as maquiagens;
* Adoravam perfumes;
* Base das roupas: retângulo;
* Faraó e Sacerdotes usavam sandálias com sola feita de papiro e uma tira entre os dedos;
* Exército usava sandálias de couro;
* Classes mais baixas andavam descalços;
* Acessórios: cintos, braceletes, colares, pérolas, diademas, perucas, tornozeleiras e coroas;
* Classes altas: muito ouro, prata e cobre, com muitas pedras preciosas;
* Classes baixas: conchas, marfim e pedras;




Cosméticos

No Egito a maquiagem tornou-se parte da higiene diária e toma função de requinte, assim começa então a maquiagem como ritual de beleza. A aplicação de óleos aromáticos, por exemplo, era muito comum.
As misturas de metais pesados davam o tom esverdeado para impregnar e proteger as pálpebras dos nobres. É também com a civilização egípcia que surge a distinção: "Mulher de pele clara" e "Homem de pele escura". Cleópatra bem representou o ideal de beleza daqueles tempos. Carismática e poderosa, ela imortalizou seu tratamento banhando-se em leite, cobrindo as faces com argila e maquilando seus olhos com pó de khol.

A khol tinha cor preta ou azul- escuro. Para fazê-la, recorria-se a compostos minerais. Essa pintura era largamente utilizada, tanto por homens quanto por mulheres. Cremes hidratantes eram necessários para manter a pele em bom estado no clima quente e seco do

Egito. Sabemos que usavam também pintura para os lábios e bochechas.



domingo, 21 de agosto de 2011

História da Moda

PRÉ HISTÓRIA


As últimas culturas paleolíticas da Europa viveram no final da última Era Glacial. Alguns detalhes das vestimentas tinham seu fundo psicológico e social mas a grande necessidade era a proteção contra o frio. 

O homem primitivo passou a caçar não só para comer mas também para utilizar suas peles. Descobriu-se que só a pele sobre o corpo era algo desconfortável pois os movimentos eram restringidos e parte do corpo ficava exposta, um outro problema era o ressecamento da pele que as deixavam duras. 

Um meio descoberto posteriormente para deixar as peles maleáveis era a mastigação, tarefa destinada às mulheres. Uma outra técnica mais apurada era molhar a pele e sová-la com um malho após a retirada de todos os fragmentos de carne. 

Mais adiante, algumas tribos descobriram que o óleo ou a gordura de animais marinhos ajudava quando esfregados na pele para deixá-la maleável por algum tempo.O curtimento veio a seguir com a descoberta de que certas árvores, especialmente o carvalho e o salgueiro, contém um ácido (o tânico) que pode ser extraído quando as cascas de árvores são mergulhadas em água. Após ficarem nesta solução por um tempo as peles se tornavam maleáveis e à prova d'água. 

A partir da técnica do curtimento as peles podiam ser cortadas e moldadas e então surgiu uma das maiores invenções do homem: a agulha de mão. Arqueólogos acharam agulhas com idades de 40 mil anos em cavernas paleolíticas, geralmente feitas de marfim de mamute, ossos de rena ou presas de leão marinho. Com a agulha foi possível costurar pedaços de peles e moldá-los ao corpo. O resultado ainda pode ser visto nos esquimós nossos contemporâneos. 

Povos primitivos de climas mais temperados descobriram a utilização de fibras animais e vegetais. Talvez a feltragem (processo desenvolvido na Ásia Central, onde lã e pêlos são penteados, molhados e colocados em camadas sobre uma esteira, a seguir enrola-se a esteira com força e bate-se com uma vara, os pêlos são compactados formando um feltro que pode ser cortado e costurado para a confecção de roupas e tendas. 

A utilização de fibras vegetais, com o aproveitamento da casca de certas árvores era uma outra técnica, casacas de amoreiras ou figueira eram mergulhadas em água e três camadas eram colocadas sobre uma pedra, fazendo-se que ficassem em um ângulo reto. As camadas eram sovadas até que se ajuntassem e depois passava-se um óleo ou uma tinta para que durassem mais. Esta técnica é semelhante a usada pelos egípcios para fabricar papiros. 

O uso de cascas de árvores e peles de animais caracterizavam povos nômades. Em povos com uma cultura pastoril (Era Neolítica) a utilização de lã de ovelhas e o desenvolvimento do tear eram técnicas mais refinadas que estabeleceram a manufatura de tecidos e tornaram as roupas mais ou menos semelhantes ao que conhecemos. A maneira mais simples de se utilizar um tecido era enrolar um retângulo de pano em volta da cintura, fazendo um "sarongue". Mais tarde um outro pedaço de pano era enrolado sobre os ombros e atados por prendedores.