terça-feira, 23 de março de 2010

Muito Interessante!

Gente,

Ontem à noite, tentando matar o tempo, pois não conseguia dormir, encontrei este texto de um “Autor desconhecido” que na minha modesta opinião é tudo, então resolvi que deveria compartilhar com vocês. O site é HTTP://falandonaquilo.blogtv.com.br , e o texto segue abaixo:

Às mulheres, para conhecimento; aos homens, para aprendizado..

O homem que escreveu o texto abaixo merece com certeza reconhecimento e um prêmio por tamanha sensibilidade. Quiçá todos colocassem em prática algumas das sugestões abaixo, para que existissem mulheres muito mais felizes.

O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está à fêmea da espécie humana. Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém..

Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem as Mulheres!'

Tomem aqui os meus parcos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:

Habitat

Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.

Alimentação correta

Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo' no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial.

Flores

Também fazem parte de seu cardápio - mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.

Respeite a natureza

Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação. Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.



Não tolha a sua vaidade

É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Só não incentive muito estes últimos pontos ou você criará um monstro consumista.

Cérebro feminino não é um mito

Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, aguente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça.

E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.

Não confunda:

Mãe é a mulher que amamentou você e o ajudou a se transformar em adulto. Amante é a mulher que o transforma diariamente em homem. Cada uma tem o seu período de atuação e determinado grau de influência ao longo de sua vida.

Não faça sombra sobre ela

Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé... (tem gente que já sentiu isso na pele)

Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia Internacional das Mulheres



Neste dia em que se comemora o dia Internacional das Mulheres, nós da Badulake, resolvemos parabenizar nossas clientes, amigas, amigos e agregados, homenageando um dos ícones mais importantes na Moda e sem duvida nenhuma um exemplo de mulher:

Gabrielle Bonheur Chanel – Coco Chanel

Simplicidade é a chave da verdadeira elegância*

Mito da moda de todos os tempos, Chanel continua cada vez mais atual. Suas criações fazem parte da cartilha da mulher moderna elegante

Nascimento

19 de Agosto de 1883, na pequena cidade de Saumur, na França

Morte

10 de Janeiro de 1971, em Paris
Legado

O poder de Chanel em ditar a moda era tão grande que acredita-se que a mania pelo bronzeado no verão surgiu quando, após uma viagem ao Mediterrâneo, a estilista voltou com o tom de pele acobreado. Todas as mulheres queriam copiá-la.

De tantas frases marcantes, a que dá título a essa matéria talvez seja a mais resuma o estilo e a personalidade de um dos principais ícones da moda de todos os tempos: Coco Chanel. Responsável por grande parte das principais mudanças no vestuário feminino ocorridas no século XX e considerada uma das forças do movimento feminista do começo do século passado, Chanel criou uma moda atemporal e elegante, ostentada até os dias de hoje.

A estilista francesa, que se tornou símbolo de uma revolução nos costumes e na postura da mulher no cenário social, adquiriu a elegância e simplicidade como formas de sobrevivência. Mitômana, nunca quis admitir sua origem pobre. Foi apenas após a sua morte, em 1971, que os reais fatos de sua infância ficaram conhecidos do público. Nascida no interior da França, na cidade de Saumur, Gabrielle Bonheur Chanel ficou órfã de mãe aos seis anos de idade. Seu pai a mandou para um convento de freiras onde permaneceu até sua adolescência. Mas a vida simples da cidade interiorana não condiziam com a ânsia de Chanel. Trabalhou como balconista e até em um cabaré, onde cantava a música ''Qui qu´a vu Coco dans le trocadero?'' (de onde originou seu nome Coco). Mas o intuito de vencer na vida era mais forte e, para isso, decidiu sair à caça de amantes, de preferência homens ricos, que pudessem lhe ajudar. Esse foi o primeiro grande confronto de Chanel com a sociedade machista do início do século XX.
O envolvimento com o milionário oficial de cavalaria Etienne Balsan levou-a a Paris, aos 16 anos, e a inseriu na alta sociedade da capital francesa. Com a ajuda do cobiçado playboy inglês Arthur Capel (que muitos dizem ter sido o grande amor da estilista e morreu jovem em um acidente automobilístico em 1924), montou sua primeira loja, a Casa Chanel, em 1910. No começo, vendia chapéus para mulheres. O estilo simples, sem grandes adornos de flores, encantou as parisienses que freqüentavam o jóquei clube da cidade. Quem era aquela mulher que ousava nos trajes simplistas, com misturas entre vestimentas femininas e masculinas? A partir desse momento, Chanel decidiu dedicar-se à costura.
Seus cortes simples encantaram e, em 1913 (antes da 1ª Guerra Mundial) abre, simultaneamente, duas boutiques de moda, em Deauville (um dos elegantes centros da França na época) e em Paris. Em 1916, abre uma loja de Alta Costura em Biarritz e, em 1920, fixa-se definitivamente na Rue Cambon, onde a Maison Chanel existe até hoje.

A moda para qualquer mulher

Coco Chanel costumava dizer que no mundo da moda havia um excesso de homens que não sabiam como proporcionar o conforto às mulheres. Foi por isso que o estilo criado por ela revolucionou o século XX: ao libertar a mulher das faixas e corpetes apertados em saias com muitos babados, Chanel permitiu que a mulher se sentisse livre e poderosa vestida de maneira simples e prática. "Não há mulheres feias, há mulheres mal cuidadas". Com essa filosofia, queria atingir o maior número de mulheres que pudesse, com roupas de cortes retos e elegantes. Chanel não se importava em ser copiada por outros estilistas; o que mais a alegrava era ver mulheres vestindo suas inovações.
Em 1916, introduziu na alta costura o jérsei de malha estreita, antes usadas apenas nas roupas de baixo dos homens. A moda das calças boca-de-sino viriam depois de uma visita a Veneza, onde Chanel as usou dizendo que eram mais práticas para subir e descer as gôndolas.
Jersey cardigan, sapatos sem salto, vestidos de corte a direito e sem mangas, jaquetas, saias plissadas, tailleurs, bolsas com alça de corrente dourada: a renovação do guarda-roupa feminino, para servir ao bel-prazer da mulher de bom gosto e poucos recursos, estava disponível na criatividade de Chanel. Era o chic minimalista que seria adotado por aquelas que estavam cansadas dos costumes da Belle Epoque e do vestuário excessivamente ornamentado.
O vestido preto seria outra de suas grandes invenções que se tornaria célebre. Saindo das festas de gala e dos momentos de luto, se transformaria no curinga e, de antemão, marcaria o perfil da mulher moderna, preparada para ser uma profissional e estar feminina e elegante em qualquer situação. Publicado pela primeira vez em 1926, o modelo foi chamado pela Vogue como o ''Ford dos vestidos'' (uma alusão aos carros da marca americana que eram vendidos em massa).
O segredo do sucesso de Chanel era simples: apenas desenhava roupas que gostava de vestir. Não colocava seus esboços no papel, criava-os em cima do tecido, no corpo da modelo. Isso porque era a roupa que deveria se adequar ao corpo, e não ao contrário, como gostava de dizer.
Seus modelos vestiram estrelas como a princesa Grace Kelly, atrizes como Marlene Dietrich e Ingrid Bergman, a primeira-dama americana Jacqueline Kennedy, entre outros grandes nomes.

O perfume da mulher

Chanel seria, também, a primeira a aliar o perfume à marca dos estilistas. Em 1921, pediu para o mais famoso perfumista da época, Ernest Beaux, criar ''um perfume de mulher com cheiro de mulher''. Ela não queria nada que lembrasse o aroma de flores ou frutas, mas sim que causasse fascínio sobre os sentidos. Revolucionando o mundo das fragrâncias, Beaux utilizou em sua fórmulas corpos sintéticos em proporções inéditas até então: eram mais de 65 substâncias em sua composição (entre elas rosas, jasmins de Grasse, flores raras do oriente e sândalo), além da luxuosa essência do pau-rosa, árvore tropical ameaçada de extinção e que encantou os europeus desde o século XVIII por sua fragrância (eles costumavam guardar pequenos pedaços de paus da árvore nos lençóis e armários para proporcionar uma duradoura e agradável fragrância).
Chanel nº 5 (a quinta edição de uma série de formulações - por isso o nome) foi lançado em 1922 e a fragrância tinha o intuito de despertar na mulher desejo e elegância. Tornou-se famoso mundialmente quando um dos maiores símbolos sexuais do cinema americano, Marilyn Monroe, declarou dormir ''vestindo'' apenas duas gotas do perfume.
Chanel nº 5 fixou-se como o principal esteio da fortuna de Chanel e de uso obrigatório para a mulher do século XX que vestia alta-costura. É considerado o perfume mais vendido em todo o mundo, atingindo cerca de 140 países. Em 1959, o design do frasco entrou para o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, como símbolo de vanguarda.
Recentemente, nas campanhas publicitárias do perfume de 2004, foi escolhido o rosto da atriz Nicole Kidman para encarnar a elegância e modernidade do produto. Especula-se, ainda, que ela é a mais cotada para interpretar Coco Chanel nos cinemas em uma possível biografia da estilista.
A permanência de um mito

A elegância de Chanel

Coco Chanel trabalhou intensamente até seus últimos dias. Dois dias antes de morrer, em 10 de janeiro de 1971, tinha escolhido mais de 85 modelos da coleção do ano. Assim como toda a história da sua vida, o momento da morte também foi marcado por glamour e boatos. Sozinha, no quarto do hotel Ritz onde viveu por cerca de 33 anos, a estilista teria dito a uma camareira que estava em seu quarto: ''Vê? É assim que se morre. Sozinha, mas sempre chique''.
O legado de Chanel permanece até os dias de hoje. Depois de um período de baixa repercussão, a Maison Chanel retomou seu brilho quando o estilista Karl Lagerfeld assumiu a casa, em 1983. O controle do perfume Chanel nº 5 está nas mãos da família Wertheimer, que em 1924 se tornou sócio da estilista e proprietário de 70% da marca da fragrância.
O estilo de Coco Chanel continua a ditar o requinte e a elegância das mulheres. Mais atual do que nunca, precursora de seu tempo, a estilista ajudou a construir a identidade da mulher moderna. Imperativa, regia a moda mesmo ''à paisana''. Os cabelos curtos que se tornaram febre nos anos 30, por exemplo, surgiram apenas porque a estilista, momentos antes de ir à Ópera de Paris, chamuscou as pontas de seus cabelos e decidiu cortá-los em tamanho curtíssimo, a la Maria-rapaz. Ícone de seu tempo, mito para os estilistas atuais, Coco Chanel abriu as portas para a nova mulher do século XX, confiante em seu potencial e em sua feminilidade.

A moda de Chanel

Pretinho básico.
Tailleur.
Corte Chanel (ou Maria rapaz - bem curtinho)
Comprimento Chanel.
Sapato de biqueira contrastante.
Bolsa em matelassê com correntes douradas.
Bijuterias e correntes de metal dourado.
Jóias barrocas e pérolas falsas.
Cardigãs e twin-sets.
Camélias.
Roupas ostentando botões com a marca aparente (dois Cs cruzados)
Botões dourados nos blazers.
Os canotiers, chapéus de palha com abas retas.
Roupas de malha (kasha), que antes só vestiam os marinheiros.
Tweed nas roupas femininas.
Vestidos de jérsei e tule para a noite.
Bolsos úteis nas roupas, como nas dos homens.
Pele bronzeada pelo sol.
Perfume assinado por estilista.
Calças boca-de-sino.
Sapatos baixos.
Chemisiers.
Pijamas sofisticados.
Capas de chuva com cintos.
Camisas simples.
A japona
Decote canoa.
Sapatos abertos no calcanhar (chamados atualmente de Chanel).
Laços de cabeça e boinas macias.

*Texto retirado do site da Revista Época (24/10/2009).